Essa história é particularmente interessante para crianças nessa faixa etária poque trata de um tema que está presente na vida da maioria delas: o convívio e os conflitos com os irmãos. Muitos deles tem irmãos mais novos ou mais velhos e ainda estão aprendendo a lidar com a necessidade de "dividir o território", a atenção dos pais, os brinquedos, e ainda ter que suportar certas atitudes que lhes causam desagrado (para não dizer crises e brigas). O foco nesta lição foi, portanto, em como Deus transformou dois irmãos briguentos em grandes amigos quando Jacó resolveu fazer a coisa certa.
Um recurso interessante para usar nesta aula são fantoches. No Blog da tia Alê há um passo a passo com molde bem fácil e bonito, com direito até a prato de lentilhas destacável.
É uma ótima oportunidade para trazer a história par ao contexo das crianças e ensinar a respeitar os colegas e irmãos, e fazer notar a diferença entre brincadeiras que fazem o outro feliz e brincadeiras que machucam, inclusive as que machucam o coração. A canção abaixo, do DVD Sòtão Encantado, prova que o tema bullying é tão antigo quanto as Escrituras...
Outro aspecto a ser exploado é a mentira. Crianças nessa idade tem uma grande tendência a fantasiar, isso é bom e normal. Mas muitas vezes essa fantasia extrapola os limites éticos: é a mentira. Eles a usam para se proteger ou simplesmente para fugir da realidade. A orientação nesse sentido deve ser feita com carinho e cuidado, explicando as consequências de mentir, e porquê isso é algo ruim. A história de Jacó (que quer dizer enganador) é uma boa ilustração de como a mentira pode fazer as pessoas sofrerem, tanto as que mentem como as que são vítimas da mentira.
Não esqueça de mencionar que Deus levou os irmãos a fazerem as pazes, como nós também devemos fazer quando magoamos ou somos magoados por alguém. A atividade abaixo é uma dobradura simples, que eles mesmos podem fazer e que mostra como os irmãos ficaram amigos outra vez.
(Clique para aumentar)
Mensagem aos pais
"Nunca permitais que vossos filhos tenham qualquer coisa que se pareça com desculpa para dizer: Mamãe não diz a verdade. Papai não fala a verdade. Ao serdes julgados nas cortes celestiais, far-se-á o registro contra vosso nome: Enganador? Serão vossos filhos pervertidos pelo exemplo dos que os deveriam ter guiado no caminho da verdade? Em vez disso, não entrará o poder convertedor de Deus no coração das mães e dos pais? Não se permitirá que o Espírito Santo de Deus deixe Suas marcas nas crianças?"
(Ellen G. White - Orientação da Criança, pág. 150)
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